Sou proporcional às medidas das minhas palavras. Quando escrevo me torno do tamanho delas, me agiganto aos seus diâmetros, me ajusto às suas formas. As palavras me mediam, ilustram os pormenores da minha personalidade e figuram as minhas idéias. Elas substituem falas e declaram as minhas posições. Elas clarificam a minha identidade e me ajudam a perceber e decifrar quem sou. Quando verbalizo, torno palpável tudo o que penso, o que percebo e o que sinto. E foi só tateando as minhas palavras que pude encontrar comigo mesmo.
Fernando Mota
Um comentário:
Eu garanto que nem precisa de comentários, como sempre, você consegue se explicar em poucas palavras... você sempre se encontra nas entrelinhas. Um beijo meu jornalista, e todo sucesso e felicidade do mundo ainda é pouco para você!
Sua Iza!
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